Três árbitros pernambucanos pré-convocados para atuar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro
Três árbitros de atletismo podem ampliar a lista de pernambucanos da modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto. Além de Erica Sena, Cisiane Dutra (ambas da marcha atlética) e Keila Costa (saltos triplo e em distância) – únicas com índice até o momento - , o Estado tem grandes possibilidades de contar também com Elias Pereira, Maurício Carneiro e João Vicente na equipe de arbitragem. Eles foram pré-convocados pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para os eventos-teste, que acontecem até maio. Só então será definida a listagem final dos árbitros que vão atuar na primeira Olimpíada da América do Sul.
O primeiro evento-teste vai ser a Copa Brasil de Marcha Atlética, que acontece entre 27 e 28 deste mês, no Rio de Janeiro. Na sequência, vem o Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, em maio, também na cidade onde acontecem os Jogos. A convocação final será anunciada no mesmo mês, em mensagem do Comitê Organizador Rio 2016.
Para atuar em uma competição como os Jogos Olímpicos é necessário que os árbitros tenham nível internacional. Maurício e Elias chegaram a esse patamar no fim do ano passado, após serem aprovados no curso nível 1, promovido pela CBAt e realizado pela Federação Pernambucana de Atletismo (Fepa) no Recife. Com essa graduação, eles ficam à disposição para atuarem em eventos realizados na América do Sul. Mais experiente, João Vicente é árbitro internacional nível 2, estando apto a atuar em competições realizadas em todos os países das Américas.
“Assim que saiu a pré-convocação, fiquei eufórico. Mas, depois, coloquei os pés no chão. Temos de nos sair bem nos eventos-teste para ficarmos na listagem final. Participar de uma Olimpíada é uma oportunidade única, pois, depois que se chega ao nível 1 de arbitragem internacional, só é possível ascender de patamar em eventos como os Jogos Olímpicos”, explicou Maurício Carneiro.
Maurício foi o único dos três pernambucanos a ser chamado para atuar na Copa Brasil de Marcha Atlética, devido à sua formação de nível 1 na arbitragem dessa prova. “Venho estudando uma hora por dia cada capítulo da regra do atletismo, que é bastante extensa por se tratar de um esporte com muitas especialidades. Sou educador físico, trabalho mais com natação, mas costumo dizer que o atletismo é o meu hobby sério. Gosto muito de viver a realidade desse esporte. Estar no dia a dia das competições, vivenciando o resultado dos atletas”, contou.
Para Elias Pereira, que está aposentado e se dedica ao atletismo por amor ao esporte, a oportunidade de atuar em um evento como os Jogos Olímpicos é a realização de um sonho. “Creio que esse seja o desejo de todo e qualquer árbitro. Atuar em um evento como os Jogos Olímpicos é o ápice. O mundo todo vai estar olhando para o Brasil e todos os atletas de ponta vão estar por aqui. Isso é bom demais”, comentou.


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